Foto: Terra |
Praticamente anulado por Patrick Mills durante o primeiro quarto, Huertas se soltou aos poucos no confronto. A melhora do armador resultou no crescimento do Brasil no jogo. Com Nenê saindo do banco e controlando bem o garrafão (tanto ofensivamente quanto defensivamente), a equipe reagiu e conseguiu terminar a primeira etapa de jogo em vantagem: 36 a 35.
A atuação instável da primeira etapa ficou nos vestiários, pelo menos nos primeiros minutos do terceiro quarto. A irritação demonstrada por Ruben Magnano nos erros bobos cometidos (muitos deles por conta da correria e falta de paciência ofensiva) refletiu em um Brasil maduro. A defesa forte e o jogo coletivo voltaram, e o time abriu 16 a 4 rapidamente.
Contudo, antes do final do terceiro quarto, a Austrália cresceu novamente na partida. Ajudada pelo acúmulo de erros ofensivos do Brasil no setor ofensivo, a equipe oceânica assinalou oito pontos consecutivos e voltou a incomodar, transformando o desenho de uma tranquila vitória brasileira para um jogo equilibrado até o fim.
No último quarto, o Brasil, que chegou a liderar por dez pontos de diferença no período final, por pouco não deixou a vitória escapar. A marcação forte desapareceu, e a Austrália passou a converter seguidas cestas de três pontos. No final, quando a vantagem do time de Magnano era de apenas dois pontos, Marcelinho Huertas converteu dois lances livres e garantiu a vitória por 75 a 71. Bom retorno do País à modalidade depois de 16 anos fora.
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