Foto: Terra |
De acordo com a ex-jogadora e atual diretora de seleções da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Hortência Marcari, as Olimpíadas serviram para dar experiência internacional às jogadoras, fator que deve ser intensificado durante os próximos quatro anos.
"Retornei mais cedo porque tenho planos de buscar recursos e começar já o nosso planejamento para 2016. Precisamos aumentar o número de jogos internacionais. O Canadá se preparou com 24 partidas para ir a Londres e vamos equiparar esse número para as próximas Olimpíadas. Na equipe que levamos a Londres havia seis jogadoras muito jovens, sem experiência internacional, e vamos dar bagagem a elas", disse.
Sobre a campanha da Seleção em Londres, Hortência acredita que a equipe deu o melhor que podia na competição, mas sofreu devido à qualidade técnica das adversárias, enfrentadas no Grupo B da primeira fase.
"Tivemos a infelicidade de pegar uma chave muito forte, com Austrália, Rússia e França. Essas três seleções disputaram as semifinais e estavam na nossa chave. Conseguimos o que era o nosso limite. Enfrentamos importantes situações que levaremos para 2016", avaliou.
Na estreia nas Olimpíadas 2012, as brasileiras perderam para a França por 73 a 58. Na partida seguinte, a algoz brasileira foi a Rússia, 69 a 59. Contra a Austrália, terceira partida disputada em Londres, a diferença no placar foi menor: 67 a 61, mesmos seis pontos mantidos contra o Canadá, 79 a 73. A "vitória de honra" da Seleção aconteceu apenas quando a eliminação era eminente e aconteceu sobre as britânicas, donas da casa, por 78 a 68.
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